Ele é garantia de sucesso imediato. Bastou o Flávio Rocha postar uma foto no Facebook para receber 20 encomendas logo de cara!
Assim que meus amigos chegaram lá em casa mostrando a receita do bolo-pizza que haviam visto na internet, em fevereiro deste ano, soube que ele tinha tudo pra bombar. Porque é daquelas delícias que a gente olha e pensa: “Eu PRECISO provar isso!”. No mesmo dia, criei minha versão da receita, que deu certo de primeira. Aí, foi só postar foto no Facebook da confeitaria caseira que montei há três meses e bum: em um dia recebi 20 pedidos. Deu tão certo que em questão de dois meses ele já rende R$ 4 mil – cerca de 40% do meu lucro mensal com a confeitaria. Sucesso absoluto, gente!
Para dar conta, precisei até contratar ajudantes!
O bolo-pizza caiu de tal jeito nas graças da moçada que todo dia recebo pelo menos dez encomendas. Aos sábados e domingos, esse número já chegou a 40! Pra dar conta, precisei rever o esquema informal de vender bolos caseiros que havia começado em janeiro deste ano, quando deixei de ser professor de inglês para viver da paixão que minha querida avó Raimunda me legou: a arte de cozinhar. Antes, eu conseguia fazer e entregar sozinho, no meu carro, as 12 encomendas diárias de bolos tradicionais que recebia (e continuo recebendo). Porém, com o sucesso do bolo-pizza, o jeito foi abrir uma microempresa – batizada de Divó, em homenagem à querida dona Raimunda – e contratar três auxiliares: uma garota que cuida dos pedidos, um rapaz que ajuda na cozinha e um moço que faz entrega comigo num segundo veículo que comprei para a empresa.
Logo, logo vou ter que inaugurar um ponto
Mesmo estando feliz da vida e tendo conseguido me estruturar legal para a crescente demanda da Divó, é importante deixar bem claro que – com o perdão do trocadilho – minha vida não é bolinho, não! Todo santo dia, inclusive sábados, domingos e feriados, preciso saltar da cama às 5h30. Vou ao mercado e compro os ingredientes fresquinhos para os bolos do dia, tanto os tradicionais, quanto os bolos de aniversário e os bolos de pizza.
Volto para casa e passo a manhã inteira preparando e assando as massas. À tarde, é hora de cobrir, rechear, confeitar e entregar. Das 18h às 21h30, eu e os rapazes focamos apenas nas entregas.
Por enquanto, estou conseguindo resolver tudo na cozinha lá de casa mesmo. Só precisei comprar 20 fôrmas de bolo, mais um fogão (daqueles que a gente tem em casa mesmo, nada industrial) e um armário extra para armazenamento de materiais.
Entretanto, se a demanda continuar a crescer como tem acontecido até então, quero abrir um ponto. Assim, poderei não apenas aumentar a produção, mas também criar um esquema para quem preferir retirar a própria encomenda. Assim, o cliente economiza a taxa extra de R$ 5 que cobramos para levar o bolo até onde ela está. Os pedidos podem ser feitos de três formas: por telefone, por WhatsApp ou pela nossa página do Facebook.
Esse último é uma verdadeira bênção para o meu negócio, amiga. É que, além de divulgar fotos diárias do doce na nossa timeline, posto anúncios dos produtos em pelo menos 20 grupos diferentes da rede social. Impressionante como eles chamam atenção e atraem muitos novos consumidores! Estou realizado e vovó Raimunda, com toda a razão, também se sente muito orgulhosa do sucesso que está inspirando! É minha diva! – FLÁVIO ROCHA JUNIOR, 24 anos, empresário, Campo Grande, MS
A história de Flávio inspirou a paulista Priscila Victorino, que iniciou sua produção há 15 dias na cidade de Regente Feijó e tem números expressivos. Ela já fazia bolos no pote e viu no bolo-pizza uma boa alternativa para aumentar seu faturamento. “Hoje vendo cerca de 10 bolos-pizzas por dia, só não vendo mais por ainda não fazer entregas. As pessoas encomendam e vêm retirar na minha casa. Considero as vendas muito boas já que eu moro em uma cidade com apenas 20 mil habitantes. ” Priscila recebe encomendas por meio da sua página Delicious – Delicatessen no Facebook
E você? Tem vontade de vender Bolo-Pizza?
Fonte: Revista Sou Mais Eu
Chefe de Cozinha, redator e blogueiro apaixonado por culinária. Aprendeu a cozinhar quando foi morar sozinho e hoje compartilha suas experiências gastronômicas. Tenho receitas publicadas nos portais Terra, R7 e algumas dezenas de sites no Brasil e no mundo. Escrevo diariamente no Receita Toda Hora e Pilotando Fogão. Veja mais